1º, 2º e 3º dia da Viagem – 01 a 03/09/2019

ABAIXO MAPA DESSES PRIMEIROS 3 DIAS.

Saímos dia 01 de Setembro por volta das 6:00 da manhã, e o primeiro pit stop foi ali em Santa Cruz do Sul no posto Nevoeiro. Aproveitei para reforçar o agasalho pois eu havia subestimado o frio. Tomamos um café básico e seguimos viagem até Candelária onde pegamos a estrada RS400 que passa por Sobradinho, uma estrada de cinema de tão lindo que é a paisagem daquele lugar. Uma nova parada ali no posto V8 que fica um pouco depois de Arroio do tigre e depois em  Ijuí onde almoçamos no posto 44, um excelente almoço por assim dizer.

Ao chegar na fronteira por volta das 16:00 fizemos os trâmites da imigração e aduana tudo muito rápido, isso funciona muito bem nessa divisa do Brasil com a Argentina. Logo seguimos viagem rumo a Ituizangó onde chegamos pouco antes das 18:00 completando 770 km.

No dia 02 seguimos rumo à Joaquim Victor Gonzáles cruzando aquele retão do Chaco argentino. Novamente viagem tranquila, temperatura muito agradável, o único porém foi um trecho de uns 40 km de estrada em péssimas condições que pegamos logo depois da cidade de Monte Quemado, realmente um trecho muito esburacado e empoeirado onde não dava pra andar mais que 20 ou 30km/h. Isso acabou atrasando um pouco a viagem e chegamos no destino já de noite.

No dia 03 (terça-feira) chegamos em La Quiaca na fronteira com a Bolívia por volta das 16:30, atrasados no cronograma de horário pois os dois colegas de BMW que tinham tanque de combustível de 14 litros tiveram que parar para abastecer num vilarejo e a fila no posto de combustível era imensa e acabou demorando muito gerando um atraso. Isso foi uma lição aprendida, na Argentina, principalmente nos lugares mais afastados é bom andar com uma bombona de reserva de pelo menos uns 5 litros pois podem ocorrer problemas desse tipo o que acaba gerando atraso nas viagens. Eu e todos os colegas ficamos meio mal ali com dor de cabeça devido aos efeitos da altitude além de uma pressão nos intestinos o que foi facilmente resolvido no banheiro (ufa que alívio, eheheh) e aproveitamos para tomar um café e ingerir uma glicose extra.

Os trâmites de imigração e aduana foram relativamente tranquilos, embora demorados, parece que tudo ali é feito em slow motion. Após sermos liberados e tudo pronto é hora de atravessar a cancela, só que antes tem que mostrar o passaporte e um papel carimbado a um guarda que leva cada um individualmente à uma salinha e sutilmente cobra uma contribuição (propina) de uns 200 pesos pra liberar agente. Sim isso mesmo, a propina ali é institucionalizada. Mas ele deixa livre para cada um dar a contribuição que quiser, eu dei o equivalente a apenas 30 pesos argentinos pra ele, isso pra nós é uma mixaria, equivale a uns R$3,00.

Seguimos viagem primeiro atravessando Villazón e pegando a Ruta 14 em direção à Tupiza percorrendo os cerca de 90km já começando a escurecer. Os últimos kilômetros foram totalmente no escuro chegando no hotel por volta das 20:00 e já estávamos sendo esperados pela recepcionista que por sinal era muito bonita algo raro na Bolívia. Estacionamos as motos dentro do hotel literalmente entrando pela porta de vidro da recepção, teve até seção de fotos com as motos, mais precisamente com a moto do Omar. Mas só pra deixar o registro, pra que ele não tenha problemas domésticos ele não tem nada a ver com essa história, foram os amigos que fizeram a foto da moça na moto.

Depois de subir dois lances de escada com as malas até o apartamento, no caso dos irmãos Renck foram três lances de escada, quase ficamos sem ar nos pulmões mas sobrevivemos, estamos a recém começando a nos aclimatar com a altitude.

O jantar foi no restaurante do próprio hotel onde fomos atendidos pelo próprio cheff de cozinha que nos preparou um jantar especial muito saboroso.

 

 

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